Quem são os militares presos acusados de planejar golpe e assassinato de Lula, Alckmin e Moraes



Militares presos são acusados de planejar golpe e assassinato de Lula, Alckmin e Moraes

– A Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal, resultou na prisão de cinco militares acusados de planejar um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A investigação, que durou meses, revelou um grupo com forte ideologia extremista, que se comunicava por meio de aplicativos de mensagens e planejava ações violentas para a instauração de um regime ditatorial.

Entre os presos, destacam-se nomes como o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e o sargento Elias Barroso, acusado de participar ativamente da organização dos atos golpistas de 8 de janeiro. Ambos são apontados como figuras centrais do grupo, responsáveis pela articulação e coordenação das ações criminosas. As investigações revelaram a existência de um plano detalhado para o assassinato das autoridades, com a identificação de alvos e a discussão de métodos para executar os crimes.

Além de Cid e Barroso, outros três militares foram presos: o major da reserva do Exército, Elcio Franco; o coronel Jean Lawand Junior, e o tenente-coronel Walter Andrade. As ordens de prisão foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, baseadas em provas robustas coletadas durante a investigação, incluindo mensagens, áudios e documentos que comprovam a participação dos acusados nos planos golpistas. A PF apreendeu armas de fogo, além de materiais que corroboram as acusações.

A operação faz parte dos esforços contínuos das autoridades brasileiras para combater o extremismo e garantir a segurança do país. A gravidade dos crimes imputados aos militares, que incluem a tentativa de golpe de Estado e a ameaça à vida de altas autoridades do governo, demonstra a seriedade da situação e a necessidade de punição exemplar. Os presos responderão por diversos crimes, cujas penas podem chegar a décadas de prisão.

A repercussão do caso é ampla, gerando debates sobre a infiltração de ideologias extremistas nas Forças Armadas e a necessidade de aprofundar as investigações sobre possíveis conexões com outros grupos extremistas. O governo federal reiterou seu compromisso com a democracia e o estado de direito, garantindo que os responsáveis pelos crimes serão punidos com todo o rigor da lei. A investigação continua em andamento, visando identificar e responsabilizar todos os envolvidos nos planos golpistas e na tentativa de assassinato das autoridades.

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