Queda de energia em torre afeta pouso e decolagens no Aeroporto de Fortaleza
Fortaleza, 4 de janeiro de 2025 – Uma queda de energia na torre de controle do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, causou atrasos e cancelamentos de pousos e decolagens na manhã desta sexta-feira. O incidente, que ocorreu por volta das 7h, afetou as operações por cerca de 1 hora e 30 minutos, segundo informações da Infraero.
De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a falha no fornecimento de energia interrompeu os sistemas de comunicação e navegação da torre de controle, comprometendo a segurança das operações aeroportuárias. A situação levou à paralisação temporária de pousos e decolagens, impactando significativamente a programação de voos. Embora a Infraero não tenha divulgado o número exato de voos afetados, testemunhas relataram diversos atrasos e pelo menos um cancelamento. A empresa informou ainda que um gerador de energia entrou em funcionamento após cerca de 10 minutos da interrupção, mas que a normalização completa dos sistemas levou mais tempo.
A Infraero afirmou que equipes técnicas foram imediatamente mobilizadas para restabelecer o fornecimento de energia e investigar as causas da falha. A empresa reforça seu compromisso com a segurança e informa que está tomando todas as medidas necessárias para evitar a recorrência de situações semelhantes. Após a normalização, as operações foram retomadas gradativamente, buscando minimizar os transtornos aos passageiros. A empresa recomenda que os passageiros consultem as companhias aéreas para obter informações atualizadas sobre seus voos. Ainda não há informações sobre possíveis indenizações para os passageiros afetados.
A Infraero não se pronunciou sobre as causas da queda de energia, limitando-se a afirmar que uma investigação interna está em andamento para apurar os fatos e determinar as responsabilidades. A falta de energia na torre de controle destacou a fragilidade do sistema de energia em um ambiente crucial para a segurança da aviação civil, gerando preocupações sobre a necessidade de investimentos em infraestrutura mais robusta e redundância para evitar futuros incidentes.