Quatro dias após acidente, balsa permanece presa à ponte da PR-317 sem previsão de retirada
Umuarama, PR – Quatro dias após se chocar contra uma das pilastras da ponte sobre o Rio Paraná, na PR-317, em Umuarama, no noroeste do Paraná, a balsa permanece presa ao local, sem previsão de remoção. O acidente, ocorrido na última segunda-feira (10), não deixou feridos, mas causou danos estruturais à ponte e gerou transtornos ao trânsito na região.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a colisão ocorreu por volta das 14h de segunda-feira. A balsa, que transportava um trator e uma carreta com cerca de 30 toneladas de soja, atingiu a estrutura da ponte durante uma manobra. Apesar do impacto, não houve vítimas. Entretanto, a embarcação ficou encalhada, obstruindo parcialmente o fluxo de veículos na rodovia.
Equipes da PRE estiveram no local para controlar o trânsito e realizar os primeiros levantamentos. A perícia também foi acionada para avaliar os danos causados à ponte. Ainda não há informações precisas sobre a extensão dos danos estruturais, nem sobre o custo para o reparo. A retirada da balsa, de acordo com a PRE, depende de um plano de operação que ainda está sendo elaborado pelas empresas responsáveis pela embarcação e pela manutenção da rodovia. Não há, até o momento, uma previsão para a remoção da balsa e a liberação total da via.
A situação tem gerado preocupação entre moradores e motoristas que utilizam a rodovia diariamente, uma vez que a PR-317 é importante via de ligação entre municípios da região noroeste. O tráfego de veículos está sendo controlado e desviado parcialmente enquanto a balsa permanece presa à ponte. A PRE recomenda atenção aos motoristas que trafegam pela região, orientando-os a reduzirem a velocidade e seguirem as sinalizações de trânsito.
A ausência de previsão para a retirada da balsa destaca a complexidade da operação e a necessidade de um planejamento cuidadoso para garantir a segurança e a eficiência do processo de remoção sem causar maiores danos à estrutura da ponte. A situação permanecerá sendo monitorada pelas autoridades competentes até a completa resolução do problema.