Quase 16,4 milhões de pessoas moram em favelas no Brasil, revela Censo



Quase 164 milhões de pessoas vivem em favelas no Brasil, revela Censo

– O Brasil abriga 163,8 milhões de pessoas em áreas consideradas “aglomerados subnormais”, segundo dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número representa 77,2% da população total do país, evidenciando a dimensão da desigualdade social e a precariedade habitacional em diversas regiões.

De acordo com o Censo, 12,5 milhões de domicílios, o equivalente a 23,5% do total, estão localizados em aglomerados subnormais, caracterizados por “concentração de domicílios em áreas com infraestrutura urbana precária ou inexistente”. As regiões metropolitanas abrigam a maior parte dessas moradias, concentrando 8,7 milhões de domicílios, ou 69,6% do total.

A concentração de aglomerados subnormais varia consideravelmente entre as regiões brasileiras. A região Nordeste lidera o ranking com 37,7% de seus domicílios localizados nesses espaços, seguida pela região Norte (32,5%) e pelo Sudeste (26,7%). O Centro-Oeste (12,9%) e o Sul (9,6%) registram os menores percentuais.

Os dados do Censo demonstram a crescente necessidade de políticas públicas para combater a desigualdade social e promover a regularização fundiária e a melhoria das condições de vida nas áreas de aglomerados subnormais. A inclusão social e a garantia de acesso a serviços básicos como água potável, esgoto e energia elétrica se configuram como desafios cruciais para o desenvolvimento social do país.

A divulgação dos dados do Censo coloca em evidência a realidade da moradia no Brasil, revelando a necessidade de ações urgentes e eficazes para garantir o direito à moradia digna e o acesso a serviços essenciais para todos os cidadãos.

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