Quais são as causas do mau hálito (e os alimentos que podem piorá-lo)
São Paulo, 22 de novembro de 2024 – O mau hálito, também conhecido como halitose, afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode ser causado por diversos fatores, desde a higiene bucal inadequada até problemas de saúde mais sérios. Segundo informações divulgadas pelo G1, a halitose é um problema bastante comum que pode afetar significativamente a qualidade de vida de quem a sofre, impactando as relações sociais e a autoestima. Mas quais são as principais causas e como alguns alimentos podem piorar a situação? Este artigo desvenda os principais aspectos deste incômodo problema.
A principal causa do mau hálito, em cerca de 85% dos casos, está relacionada à higiene bucal inadequada. A falta de escovação correta e regular, associada à negligência com o uso do fio dental, permite o acúmulo de bactérias na boca. Estas bactérias, ao metabolizar os restos de alimentos, produzem compostos voláteis de enxofre (CSV), responsáveis pelo odor desagradável. Além disso, a língua também é um local de grande proliferação bacteriana e necessita de limpeza específica com raspadores linguais.
Outro fator importante, citado pela reportagem, são as doenças periodontais, como a gengivite e a periodontite. Essas infecções gengivais criam um ambiente propício para a proliferação bacteriana, intensificando a produção de CSV. Além disso, problemas respiratórios, como sinusite e amigdalite, também podem contribuir para o mau hálito, devido à liberação de secreções que possuem odor desagradável. Em casos mais raros, condições sistêmicas, como diabetes e doenças renais ou hepáticas, podem ser as responsáveis pelo problema.
A alimentação desempenha um papel crucial na exacerbação do mau hálito. Alimentos com odor intenso, como cebola e alho, são conhecidos por agravar o problema, devido à sua absorção pelo sangue e liberação posterior pelos pulmões. O consumo excessivo de proteínas também pode contribuir, assim como bebidas alcoólicas. O consumo de alimentos açucarados, por sua vez, alimenta as bactérias da boca, aumentando a produção de CSV.
A reportagem destaca a importância da higiene bucal adequada como principal medida preventiva e de tratamento para o mau hálito. Escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia, utilizar fio dental diariamente e limpar a língua com raspador lingual são ações essenciais para controlar a proliferação bacteriana. Em casos de persistência do problema, é fundamental consultar um dentista ou outro profissional de saúde para um diagnóstico preciso e tratamento adequado, que pode incluir a avaliação de possíveis doenças subjacentes.
Em conclusão, o mau hálito pode ter diversas causas, e a prevenção e o tratamento eficazes dependem da identificação da causa principal. A boa higiene bucal, aliada a uma alimentação equilibrada, são medidas fundamentais para combater este problema. No entanto, a persistência do mau hálito mesmo com cuidados adequados requer avaliação profissional, para o diagnóstico e tratamento de eventuais problemas de saúde.