Quaest: Dois anos depois, maioria dos brasileiros segue condenando os ataques do 8 de Janeiro



Dois anos após atos golpistas, repúdio aos ataques de 8 de janeiro permanece majoritário no Brasil

– Dois anos após os ataques terroristas de 8 de janeiro de 2022 contra as sedes dos Três Poderes em Brasília, a ampla rejeição aos atos golpistas permanece firme entre a população brasileira. Uma pesquisa da Quaest, divulgada nesta segunda-feira (8), revela que a maioria dos brasileiros continua condenando veementemente a invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto.

A pesquisa, realizada entre os dias 4 e 7 de janeiro, entrevistou 2.000 pessoas em 127 municípios de todas as unidades da federação, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os resultados demonstram que 62% dos entrevistados consideram os atos de 8 de janeiro “inaceitáveis”. Apenas 17% os veem como aceitáveis, enquanto 21% se declararam sem opinião. Esse cenário aponta uma continuidade da repulsa popular às ações que visaram a subversão da ordem democrática.

A condenação aos atos é transversal, atingindo diferentes perfis demográficos. Entre os eleitores de Lula, a reprovação chega a 80%, enquanto entre os eleitores de Bolsonaro, o índice cai para 38%. Mesmo entre aqueles que votaram no ex-presidente, portanto, mais de um terço demonstra rejeição aos atos golpistas. A pesquisa também evidencia que, independentemente da preferência partidária, o repúdio aos atos de vandalismo permanece alto, sinalizando um consenso nacional na defesa das instituições democráticas.

A Quaest destaca a persistência da memória coletiva sobre os eventos de 8 de janeiro. Apesar do tempo transcorrido, a lembrança dos atos permanece vívida e a condenação popular permanece marcante. Esse dado se contrapõe a possíveis tentativas de minimizar a gravidade dos acontecimentos ou de narrativas que buscam relativizar a importância da defesa das instituições democráticas.

Em conclusão, a pesquisa da Quaest demonstra que, dois anos após os ataques de 8 de janeiro, a imensa maioria dos brasileiros continua rejeitando os atos golpistas. Os dados reforçam a importância da consolidação da democracia e a necessidade de vigilância contínua contra ameaças à ordem constitucional. A persistência da condenação popular aos eventos de 2022 serve como um alerta e um testemunho da força do desejo pela preservação das instituições democráticas no Brasil.

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