Proposta de corte de gastos foi a ‘possível’ e mercado é um ‘ator da vida concreta’, diz número 2 da Fazenda



Brasília, 10 de dezembro de 2024 – O secretário do Tesouro Nacional, Gabriel Galípolo, número dois do Ministério da Fazenda, defendeu nesta segunda-feira (10) a proposta de corte de gastos como medida necessária para garantir a estabilidade econômica do país. Segundo ele, a iniciativa visa dar tranquilidade ao mercado financeiro e, consequentemente, contribuir para a redução da inflação e o crescimento econômico sustentável. Galípolo reforçou a importância da interação entre o governo e o setor privado, destacando o mercado como um “ator da vida concreta”.

Em entrevista, o secretário explicou que o cenário econômico exige medidas drásticas para conter o crescimento das despesas públicas. Embora não tenha especificado valores ou percentuais de corte, Galípolo ressaltou que a proposta é resultado de um amplo debate interno no governo e está alinhada com as metas fiscais estabelecidas. Ele argumentou que a austeridade fiscal é fundamental para recuperar a credibilidade do país e atrair investimentos. A proposta, de acordo com Galípolo, não visa apenas cortes lineares, mas uma revisão criteriosa dos gastos públicos, buscando maior eficiência e otimização de recursos.

A declaração de Galípolo ocorre em um momento de incertezas econômicas, com a inflação ainda pressionando o orçamento das famílias e as taxas de juros em patamares elevados. O secretário reconheceu a complexidade da situação, mas assegurou que o governo está empenhado em encontrar soluções para equilibrar as contas públicas e promover o crescimento econômico. Ele enfatizou a importância da transparência e do diálogo com o Congresso Nacional para a aprovação das medidas.

Galípolo reiterou a importância do mercado como peça fundamental no processo de recuperação econômica. Ao defini-lo como um “ator da vida concreta”, o secretário sublinhou a necessidade de construir um ambiente de confiança para atrair investimentos e fomentar o desenvolvimento. Esta visão pragmática demonstra a intenção do governo de buscar soluções conjuntas com o setor privado para superar os desafios econômicos atuais.

Em resumo, o governo brasileiro, por meio da voz de seu secretário do Tesouro Nacional, defendeu veementemente a necessidade de cortes de gastos como medida crucial para estabilizar a economia e garantir o crescimento sustentável do país. A estratégia inclui a cooperação com o mercado, visto como um parceiro essencial na superação dos desafios econômicos atuais. A eficácia dessa proposta e sua recepção pelo Congresso Nacional serão fatores determinantes para o futuro da economia brasileira.

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