Promessas: Covas e Nunes ampliaram ensino integral e contrataram mil GCMs, mas não desativaram Minhocão nem construíram terminais de ônibus
São Paulo, 30 de dezembro de 2024 – As gestões dos prefeitos Bruno Covas e Ricardo Nunes em São Paulo deixaram um legado misto, com algumas promessas de campanha cumpridas e outras ainda pendentes. Apesar de avanços na educação e na contratação de guardas civis metropolitanos (GCMs), projetos de grande impacto na mobilidade urbana, como a desativação do Minhocão e a construção de terminais de ônibus, não saíram do papel.
A ampliação do ensino integral nas escolas municipais foi uma das metas alcançadas. A gestão Covas/Nunes ampliou o número de vagas em 30%, atingindo 200 mil alunos. Outro ponto positivo foi a contratação de mil novos guardas civis metropolitanos, reforçando a segurança na cidade. Este aumento representa um incremento significativo no efetivo da GCM.
No entanto, promessas importantes na área de mobilidade urbana não foram cumpridas. A desativação do Minhocão, promessa de campanha de ambos os prefeitos, permanece adiada, assim como a construção de novos terminais de ônibus. A falta de conclusão dessas obras gera preocupação com o fluxo de veículos e a falta de infraestrutura para os passageiros do transporte público.
A análise do cumprimento das promessas de campanha revela um cenário de avanços em setores específicos, como educação e segurança, contrastando com a falta de progresso em áreas cruciais para a mobilidade e melhoria da qualidade de vida dos paulistanos. A ausência de conclusão desses projetos deixa um questionamento sobre a efetividade do planejamento e execução das políticas públicas municipais. A ausência de conclusão de projetos importantes gera preocupações quanto aos planos futuros da cidade e impacta diretamente a população. A próxima gestão terá o desafio de retomar e concluir essas obras inacabadas, para garantir o desenvolvimento urbano sustentável e atender às necessidades da cidade de São Paulo.