Programa de transferência de renda: famílias retiradas de casa por causa de barragem em Barão de Cocais recebem última parcela
Barão de Cocais, MG – 08 de janeiro de 2025 – As famílias desalojadas de suas casas em Barão de Cocais, na região Central de Minas Gerais, por causa do risco de rompimento da barragem da Mina do Gongo Soco, receberam nesta terça-feira (08/01) a última parcela do programa de transferência de renda criado pela Vale. O programa, que teve início em 2019, garantiu um auxílio financeiro para essas famílias durante o período em que ficaram desabrigadas.
O programa, de acordo com informações da Vale, beneficiou 621 famílias. O valor pago variava de acordo com o tamanho da casa e a composição familiar, com base em um estudo socioeconômico realizado pela empresa. O auxílio era fornecido mensalmente e contribuiu para o sustento básico dessas famílias durante o período de incerteza e deslocamento. Embora o valor específico de cada parcela não seja especificado na nota, a importância do programa em assegurar a subsistência das famílias afetadas pela tragédia é inegável.
Além do auxílio financeiro, a Vale afirma ter implementado outras medidas de apoio. A empresa destaca o suporte no processo de realocação das famílias, oferecendo opções de moradia e acompanhamento psicológico. A empresa também se comprometeu a auxiliar na reconstrução das suas vidas em novas comunidades. No entanto, detalhes sobre o sucesso dessas medidas de realocação e suporte não foram fornecidos na matéria original.
A conclusão do programa de transferência de renda marca um capítulo importante na recuperação da comunidade de Barão de Cocais após o incidente na Mina do Gongo Soco. Embora o auxílio financeiro tenha terminado, a necessidade de acompanhamento e suporte a longo prazo para essas famílias continua crucial para garantir sua plena reintegração social e econômica. Avaliando a situação a longo prazo, será necessário analisar o impacto real dessas medidas de apoio na vida das famílias afetadas e se as ações tomadas pela Vale foram suficientes para reparar os danos causados pela tragédia. A comunidade continuará a exigir transparência e o compromisso da empresa com a recuperação a longo prazo.