Programa Consultório na Rua sofre paralisação e profissionais denunciam falta de pagamento
Fortaleza, 9 de dezembro de 2024 – O programa “Consultório na Rua”, iniciativa da Prefeitura de Fortaleza que leva atendimento médico a pessoas em situação de rua, está paralisado devido à falta de pagamento aos profissionais envolvidos. A denúncia foi feita pelos próprios trabalhadores, que relatam atrasos e dificuldades financeiras em decorrência da situação. A paralisação afeta diretamente a população em situação de vulnerabilidade social que depende deste serviço essencial.
De acordo com os profissionais, os pagamentos estão atrasados há meses, gerando instabilidade e insegurança financeira para aqueles que dedicam seu trabalho ao programa. A falta de recursos compromete a continuidade do atendimento médico e de assistência social prestados às pessoas em situação de rua na capital cearense. A precariedade da situação levou os profissionais a interromper as atividades, em busca de uma solução para a questão salarial. O impacto da paralisação é considerável, já que o programa atendia a um número significativo de pessoas em situação de vulnerabilidade, oferecendo consultas médicas, acompanhamento psicológico e encaminhamentos para outros serviços sociais.
A reportagem do G1 Ceará entrou em contato com a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza para buscar esclarecimentos sobre a situação e entender os motivos do atraso nos pagamentos. A pasta, no entanto, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. A falta de resposta oficial da prefeitura agrava a situação e deixa os profissionais, e principalmente a população atendida pelo programa, sem perspectivas de uma rápida resolução do problema.
A paralisação do “Consultório na Rua” acende um alerta sobre a fragilidade dos serviços sociais destinados a pessoas em situação de rua e a importância da garantia de recursos para a manutenção destes programas essenciais. A população afetada pela interrupção do atendimento depende da rápida resolução do impasse entre os profissionais e a prefeitura para garantir o acesso a cuidados básicos de saúde e bem-estar. A expectativa agora é pela resposta oficial da Secretaria Municipal da Saúde e pela retomada imediata das atividades do programa, garantindo a continuidade do atendimento e o respeito aos direitos dos profissionais envolvidos.