Principal sindicato sul-coreano convoca greve geral até o presidente renunciar



Coreia do Sul: Greve Geral Paralisa o País em Protesto Contra o Presidente Yoon Suk-yeol

– A Coreia do Sul enfrenta uma paralisação histórica. A Federação Coreana de Sindicatos (KCTU), o maior sindicato do país, convocou uma greve geral que promete afetar diversos setores da economia, com o objetivo de forçar a renúncia do presidente Yoon Suk-yeol. A mobilização, que começou nesta segunda-feira, envolve centenas de milhares de trabalhadores e promete ser uma das maiores demonstrações de descontentamento popular contra o governo desde a posse de Yoon, em maio de 2022.

A KCTU alega que o governo de Yoon Suk-yeol tem adotado políticas anti-trabalhadores, incluindo a aprovação de leis consideradas prejudiciais aos direitos trabalhistas e a repressão a movimentos sindicais. O descontentamento se estende a uma série de políticas econômicas do governo, consideradas insensíveis às dificuldades da população e que teriam agravado a desigualdade social no país.

A greve geral, segundo a KCTU, conta com o apoio de uma ampla gama de trabalhadores, incluindo funcionários públicos, professores, metalúrgicos e trabalhadores de transportes. A paralisação abrange diversos setores, causando impactos significativos em serviços essenciais como transporte público, coleta de lixo e serviços postais. A expectativa é que a greve se prolongue até que o presidente Yoon Suk-yeol renuncie ao cargo.

A KCTU afirma que a participação na greve é expressiva, sem divulgar números oficiais de adesão até o momento. Entretanto, imagens e relatos de diversos pontos do país demonstram uma significativa mobilização popular, com grandes concentrações de manifestantes nas ruas de Seul e outras cidades importantes. O impacto econômico da paralisação ainda não foi totalmente quantificado, mas analistas preveem perdas significativas para a economia sul-coreana.

O governo sul-coreano, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a greve geral. A expectativa é que as próximas horas e dias sejam cruciais para definir o rumo da crise política e social que assola o país. A magnitude da mobilização e a firmeza da KCTU em manter a paralisação até a renúncia de Yoon Suk-yeol apontam para um cenário de confronto prolongado e incerto. A situação continua a ser monitorada de perto, com a possibilidade de novas manifestações e ações de protesto nos próximos dias.

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