Primeira-ministra da Tailândia revela fortuna de R$ 2,4 bilhões, com 217 bolsas de grife e 75 relógios de luxo



Bangkok, 3 de janeiro de 2025 – A primeira-ministra tailandesa, Paetongtarn Shinawatra, declarou uma fortuna impressionante de 4,6 bilhões de baht (equivalente a aproximadamente R$ 24 bilhões), revelando um acervo de bens de luxo que inclui 217 bolsas de grife e 75 relógios de luxo. A declaração, divulgada nesta quinta-feira, causou um impacto significativo no cenário político tailandês e gerou debates sobre transparência e desigualdade.

A lista de posses da primeira-ministra, apresentada à Comissão Eleitoral, além das bolsas e relógios, inclui também propriedades, ações e investimentos financeiros, quantificados em bilhões de baht. A dimensão da riqueza declarada por Paetongtarn Shinawatra é consideravelmente alta, contrastando com a realidade de grande parte da população tailandesa.

A revelação dos bens de luxo, especificamente as 217 bolsas de grife e os 75 relógios de luxo, chamou a atenção da mídia e do público. A ostentação gerou discussões acaloradas nas redes sociais, com críticas e questionamentos sobre a origem da fortuna e a compatibilidade com a imagem de uma liderança que se propõe a representar os interesses do povo tailandês.

Embora a lei tailandesa exija a declaração de patrimônio de figuras públicas, a magnitude da fortuna declarada por Paetongtarn Shinawatra é excepcional e tem o potencial de influenciar a percepção pública sobre seu governo. A transparência na origem de sua riqueza se tornou um ponto crucial para a manutenção de sua credibilidade.

A primeira-ministra ainda não se pronunciou publicamente sobre a repercussão da declaração de seus bens. A oposição já anunciou que irá investigar a origem da fortuna de Paetongtarn Shinawatra, exigindo maior clareza sobre a legalidade e a transparência dos seus ativos. O caso promete gerar debates prolongados no parlamento e na sociedade tailandesa nas próximas semanas. A reação pública, em meio a um cenário de crescente desigualdade, será um fator determinante na avaliação da popularidade do governo nos próximos meses.

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