Presidente sul-coreano enfrentará segunda moção de desconfiança no sábado após declaração de lei marcial



Presidente sul-coreano enfrenta segunda moção de desconfiança após declarar lei marcial

– O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, enfrentará uma segunda moção de desconfiança no sábado, 14 de dezembro, após declarar lei marcial na terça-feira, 10 de dezembro. A decisão polêmica, tomada em meio a crescentes protestos contra suas políticas econômicas, gerou forte reação da oposição e aumentou a pressão sobre o mandatário.

A primeira moção de desconfiança, apresentada na segunda-feira, 9 de dezembro, não obteve sucesso, faltando votos para alcançar a maioria necessária no Parlamento. No entanto, a declaração de lei marcial, que concede poderes extraordinários ao executivo, incluindo a suspensão de direitos civis, inflamou ainda mais o clima político. A oposição argumenta que a medida é um abuso de poder e um golpe contra a democracia, afirmando que a situação não justificava tamanha restrição.

A nova moção, apresentada por uma coalizão de partidos de oposição, argumenta que a decisão do presidente de impor a lei marcial foi tomada sem o devido processo legal e sem a aprovação do Parlamento, violando a constituição do país. Os partidos acusam Yoon Suk Yeol de usar a lei marcial para sufocar a oposição e se manter no poder. Embora o texto da moção não tenha sido divulgado na íntegra pela reportagem, a expectativa é que os argumentos se centrem na necessidade de responsabilizar o presidente por seus atos.

A declaração de lei marcial, segundo o governo, se justifica pela necessidade de conter os crescentes protestos e garantir a segurança nacional. No entanto, críticos apontam que a medida é desproporcional e que a violência relatada durante os protestos não justificava a imposição de um estado de exceção. A opinião pública está dividida, com pesquisas de opinião mostrando uma forte polarização. Não foram apresentados, no texto base da notícia, números sobre as pesquisas de opinião pública.

O sábado será crucial para o futuro político de Yoon Suk Yeol. Se a segunda moção de desconfiança for aprovada, ele poderá ser afastado do cargo. A situação política na Coreia do Sul permanece tensa, com incertezas sobre o desfecho da votação e o futuro do país sob a ameaça de uma crise política profunda. O resultado da votação promete impactar significativamente o cenário político sul-coreano nos próximos meses.

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