Prefeitura demite 20 profissionais da UPA da Cidade de Deus por morte de paciente na unidade; polícia investiga
Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2024 – A Prefeitura do Rio demitiu 20 profissionais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus após a morte de um paciente na unidade. A demissão em massa, anunciada neste domingo, ocorre enquanto a Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte. A Secretaria Municipal de Saúde ainda não divulgou detalhes sobre os profissionais demitidos, nem sobre suas funções específicas na UPA.
Segundo informações da Prefeitura, a decisão de demitir os 20 funcionários se baseia em um relatório interno que apontou falhas no atendimento prestado ao paciente. A investigação da Polícia Civil, por sua vez, busca apurar a responsabilidade pela morte, analisando se houve negligência ou imperícia médica. Detalhes sobre o paciente, como idade, sexo e causa da morte, não foram divulgados pelas autoridades para preservar a privacidade da família.
A Secretaria Municipal de Saúde se limitou a informar que está colaborando integralmente com a investigação policial e que medidas administrativas internas foram tomadas, culminando nas demissões. A pasta também afirmou que está reforçando a equipe médica da UPA da Cidade de Deus para garantir a continuidade do atendimento à população. No entanto, não foram divulgados detalhes sobre como esse reforço será realizado ou se haverá mudanças na gestão da unidade.
A comunidade da Cidade de Deus, já impactada pela alta demanda por serviços de saúde, observa com apreensão os desdobramentos do caso. A falta de informações detalhadas por parte das autoridades gera incerteza e preocupações sobre a qualidade do atendimento na UPA. A população aguarda esclarecimentos sobre as falhas apontadas no relatório interno e os resultados da investigação policial para que se possa avaliar a real dimensão das responsabilidades e se as medidas tomadas pela prefeitura são suficientes para prevenir incidentes semelhantes no futuro.
A investigação policial está em andamento, e ainda não há previsão para conclusão. Enquanto isso, a sombra da tragédia e o impacto das demissões pairam sobre a UPA da Cidade de Deus, levantando questionamentos sobre a eficiência e a segurança do sistema público de saúde na região.