Prefeitura de SP proíbe UPBus e Transwolff de operarem linhas de ônibus na capital; empresas são investigadas por elo com PCC



São Paulo, 29 de janeiro de 2025 – A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira (29) a rescisão dos contratos com as empresas de ônibus UpBus e Transwolff. As duas companhias são alvo de investigação por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa atuante no estado. A decisão da administração municipal se baseia em indícios de irregularidades encontradas durante as apurações.

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) informou que a decisão de romper os contratos foi tomada após a análise de relatórios da Polícia Civil e do Ministério Público, que apontam indícios de envolvimento das empresas com o crime organizado. Os documentos sugerem que as empresas teriam se beneficiado de vantagens indevidas, possivelmente obtidas por meio da atuação do PCC. A prefeitura não divulgou detalhes específicos sobre as irregularidades encontradas, alegando que as investigações ainda estão em andamento e que a divulgação de informações poderia prejudicar o processo.

A UpBus e a Transwolff operavam linhas de ônibus na capital paulista. A prefeitura não especificou quantas linhas serão afetadas pela rescisão dos contratos, nem como o serviço de transporte público será reorganizado para atender os usuários. A SMT garante que está trabalhando para minimizar os impactos da decisão sobre os passageiros e promete divulgar um plano de contingência nos próximos dias.

A rescisão dos contratos inclui a aplicação de multas e a proibição das empresas de participarem de licitações na cidade por um período de cinco anos. A Prefeitura de São Paulo reforça seu compromisso com a transparência e o combate à corrupção, assegurando que continuará a colaborar com as autoridades nas investigações.

A UpBus e a Transwolff ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a decisão da prefeitura. A expectativa é que as empresas apresentem suas defesas nos próximos dias. O caso promete gerar debates sobre a segurança e a transparência nos contratos públicos e a importância do combate à infiltração do crime organizado em setores essenciais da sociedade. A população de São Paulo aguarda informações complementares sobre as medidas que serão tomadas para garantir a continuidade do transporte público sem prejuízos aos usuários.

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