Prazo de mandado de prisão contra presidente afastado da Coreia do Sul expira; órgão anticorrupção pede prorrogação à Justiça
– O mandato de prisão preventiva contra Park Geun-hye, ex-presidente da Coreia do Sul, expirou nesta segunda-feira. A Agência de Combate à Corrupção (o nome do órgão não está especificado na reportagem) solicitou à justiça a prorrogação da medida cautelar, alegando a necessidade de prosseguir com as investigações sobre as acusações de corrupção que pesam contra a ex-mandatária.
A ex-presidente, que governou o país entre 2013 e 2017, já havia sido presa em março de 2017, enfrentando acusações de abuso de poder, recebimento de propina e outras irregularidades. A prisão preventiva, uma medida excepcional no sistema jurídico sul-coreano, é utilizada para garantir a presença do acusado em julgamento e evitar a obstrução da justiça.
O pedido de prorrogação apresentado pela Agência de Combate à Corrupção destaca a complexidade das investigações em curso e a necessidade de tempo adicional para a coleta de provas e o interrogatório de testemunhas. O órgão argumenta que a libertação de Park Geun-hye neste momento poderia prejudicar significativamente o andamento do processo judicial e a busca por justiça.
A justiça sul-coreana agora analisará o pedido da agência e decidirá se prorroga ou não a prisão preventiva de Park Geun-hye. Uma decisão negativa significaria a libertação imediata da ex-presidente, embora as acusações contra ela permaneçam em vigor, sujeitas a julgamento futuro. O resultado desta decisão terá grande impacto na opinião pública sul-coreana, ainda dividida sobre o legado e o julgamento de Park Geun-hye. A expectativa é de uma decisão judicial em breve, mantendo a atenção voltada para o desenrolar deste importante caso de corrupção.