Policial que matou homem negro com tiro pelas costas tem prisão decretada
Justiça decreta prisão de policial que matou homem negro pelas costas em São Paulo
A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva do policial militar, identificado como , acusado de matar , um homem negro, com um tiro pelas costas. O crime ocorreu em , no bairro do , na zona sul da capital paulista. A decisão judicial, tomada nesta segunda-feira, , acolhe o pedido do Ministério Público.
O caso, que gerou grande comoção e protestos na época, teve um longo processo investigativo. A perícia realizada no local comprovou que Evaldo foi atingido pelas costas, corroborando a versão apresentada por testemunhas que afirmam que o homem estava desarmado e não ofereceu resistência. Imagens de câmeras de segurança, embora não mostrem o momento exato do disparo, reforçaram os indícios contra o policial.
A defesa de Guimarães alegou legítima defesa, afirmando que o policial agiu em resposta a uma suposta ameaça. No entanto, as provas apresentadas pelo Ministério Público, incluindo os laudos periciais e os depoimentos, foram suficientes para convencer a Justiça da culpa do acusado. A promotoria também destacou a gravidade do crime e a necessidade de garantir a ordem pública, justificando a prisão preventiva do policial.
A decisão judicial representa um avanço importante na luta por justiça para a família de Evaldo e para a comunidade negra, que há anos luta contra a violência policial e a impunidade de crimes cometidos por agentes de segurança. A prisão preventiva de Guimarães demonstra a necessidade de responsabilização dos policiais envolvidos em casos de abuso de poder e homicídios.
A família de Evaldo dos Santos Rosa espera que a prisão de Guimarães seja o primeiro passo para que a justiça seja plenamente feita e que casos como este não voltem a acontecer. A sentença, além de punir o policial responsável, também serve como um alerta para as forças de segurança, reforçando a necessidade de treinamento adequado e respeito aos direitos humanos na atuação policial. O processo judicial seguirá seu curso, e a expectativa é de que o acusado responda pelos seus atos perante a lei.