Policial militar preso em operação da PF já fez segurança de cinco governadores e viajou para exterior com Tarcísio de Freitas



São Paulo, 28 de novembro de 2024 – Um policial militar do estado de São Paulo, preso na manhã desta quarta-feira (28) pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Lesa Pátria, possui um currículo que inclui a segurança de cinco governadores e viagens internacionais com o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A prisão faz parte de uma série de investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro deste ano em Brasília.

O policial, cujo nome não foi divulgado pela PF, integrava o grupo de segurança pessoal de Tarcísio de Freitas. Além disso, seu histórico profissional abrange a proteção de outros quatro governadores paulistas. A operação da PF mira indivíduos suspeitos de envolvimento nos atos antidemocráticos ocorridos na capital federal no início do ano. As investigações buscam apurar a participação de agentes públicos em ações que visavam subverter a ordem democrática.

Detalhes sobre a atuação do policial militar nas viagens internacionais com o governador Tarcísio de Freitas não foram divulgados pela Polícia Federal. A corporação, no entanto, confirmou a prisão do agente e afirmou que colabora com as investigações, sem fornecer mais detalhes sobre o caso, mantendo a discrição em torno dos procedimentos.

A Operação Lesa Pátria, iniciada pela Polícia Federal, prossegue com o objetivo de identificar e responsabilizar todos os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. A prisão do policial militar com um histórico de proximidade com altas autoridades demonstra a amplitude das investigações e o alcance da operação para desvendar possíveis conivências ou participações em atos que atentaram contra a democracia brasileira.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. A investigação permanece em andamento, e novas informações devem ser divulgadas pela Polícia Federal nos próximos dias. O caso destaca a importância da investigação rigorosa sobre os eventos de 8 de janeiro e a necessidade de apurar responsabilidades em todos os níveis.

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