Policial civil que matou assessor em briga de trânsito na Barra atirou pelas costas
Policial Civil é preso por matar assessor em briga de trânsito na Barra da Tijuca
Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2025 – Um policial civil foi preso na manhã desta segunda-feira por envolvimento na morte de um assessor parlamentar durante uma briga de trânsito na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O crime ocorreu na noite de domingo, dia 19 de janeiro. A vítima, identificada como Thiago de Oliveira, de 38 anos, assessor do deputado estadual Rodrigo Amorim, foi atingida por disparos de arma de fogo efetuados pelo policial, que ainda não teve o nome divulgado oficialmente pelas autoridades.
Segundo informações da Polícia Civil, a discussão começou após uma colisão entre os veículos dos envolvidos, um carro e uma moto. Testemunhas relatam que a discussão se acirrou rapidamente, evoluindo para uma agressão física. O policial civil, que estava armado, sacou sua pistola e disparou contra Thiago, atingindo-o fatalmente. O assessor morreu ainda no local.
A Polícia Militar foi acionada e isolou a área até a chegada da perícia. O policial civil foi detido em flagrante e encaminhado para a 16ª DP (Barra da Tijuca), onde foi autuado por homicídio doloso. Ele será submetido a exame de corpo de delito e ficará à disposição da Justiça. A arma utilizada no crime foi apreendida e será periciada.
A investigação está em andamento e a polícia busca esclarecer todas as circunstâncias da ocorrência, ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança da região, que podem auxiliar na reconstituição dos fatos. O corpo de Thiago foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
O deputado Rodrigo Amorim, patrão da vítima, lamentou a morte do assessor em suas redes sociais, manifestando pesar e solidariedade aos familiares. A Polícia Civil reforçou seu compromisso em apurar o caso com rigor, garantindo a justiça para todas as partes envolvidas. A prisão do policial civil representa um passo importante na investigação, buscando responsabilizar o autor do crime e oferecer algum conforto aos familiares de Thiago de Oliveira. O caso gerou comoção na região e reacendeu o debate sobre a violência no trânsito e o uso de armas de fogo.