Polícia trata caso de irmãos que morreram após confundirem veneno com suco no Paraná como ‘mortes acidentais’



Polícia classifica como acidentais as mortes de dois irmãos que confundiram veneno com suco no Paraná

Campos Gerais (PR) – 13 de janeiro de 2025 – A Polícia Civil do Paraná investiga a morte de dois irmãos, de 19 e 22 anos, ocorrida em uma propriedade rural na zona rural de Irati, na região dos Campos Gerais. As investigações apontam que a causa das mortes foi a ingestão acidental de veneno para rato, confundido com suco de uva. O caso, inicialmente nebuloso, foi classificado pela polícia como mortes acidentais.

De acordo com informações da Polícia Civil, os irmãos teriam ingerido o veneno na noite de sexta-feira, 10 de janeiro. O produto, que estava em uma garrafa semelhante à de suco de uva, foi encontrado próximo aos corpos. Os jovens chegaram a passar mal após a ingestão, apresentando sintomas de envenenamento. Eles foram socorridos e encaminhados ao hospital, mas não resistiram e faleceram.

A delegada responsável pelo caso, Luciane Klock, detalhou que a família confirmou que o veneno estava em uma embalagem similar a de suco, reforçando a hipótese de acidente. Não há suspeita de crime, e a perícia realizada nos corpos e no local comprovou a presença da substância tóxica no organismo das vítimas. A polícia analisará o rótulo do veneno para verificar se havia alguma advertência ou indicação clara sobre o conteúdo da embalagem.

A investigação busca esclarecer detalhadamente a dinâmica do ocorrido, principalmente como o veneno foi parar em um recipiente tão semelhante ao de suco. A delegada ressaltou a importância da conscientização sobre o armazenamento de produtos tóxicos, enfatizando a necessidade de manter esses itens em locais seguros e com embalagens claramente identificadas para evitar novos acidentes. O caso serve como alerta para a população sobre os riscos de armazenamento inadequado de produtos químicos, especialmente em ambientes com crianças e jovens.

A Polícia Civil encerra as investigações em breve, formalizando o laudo pericial que comprova a causa das mortes como acidental. O caso, embora classificado como acidente, levanta a preocupação com a segurança no armazenamento de produtos químicos, especialmente em áreas rurais, onde o acesso a esses produtos é facilitado. A tragédia serve de lembrete da necessidade de cautela e atenção redobrada na manipulação e conservação desses materiais.

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