Polícia suspeita que R$ 2 milhões em pedras de vesícula de boi foram exportados clandestinamente após roubo em Barretos, SP
Barretos (SP), 27 de janeiro de 2025 – Um roubo milionário de pedras de vesícula de boi, estimado em R$ 2 milhões, em Barretos, interior de São Paulo, investigações apontam para um esquema de exportação clandestina do material. A Polícia Civil suspeita que a carga, furtada de um frigorífico na cidade, tenha sido levada para fora do país ilegalmente. A investigação está em andamento, com diligências em curso para apurar os responsáveis pelo crime e o destino das pedras.
O crime ocorreu em um frigorífico da cidade, ainda não identificado pela polícia para preservar as investigações. A ocorrência foi registrada no dia 21 de janeiro, mas a divulgação se deu apenas nesta segunda-feira, 27. Segundo informações preliminares, os criminosos levaram todo o estoque de pedras de vesícula bovina disponível no local. O material, utilizado na fabricação de medicamentos, apresenta alto valor comercial no mercado internacional. A polícia trabalha com a hipótese de que a organização criminosa já possuía contatos e rotas estabelecidas para o envio do produto para o exterior, dado o valor significativo da carga subtraída.
A complexidade da operação sugere um planejamento prévio e conhecimento da logística de transporte e exportação. A Polícia Civil de Barretos, responsável pela investigação, não divulgou detalhes sobre o modus operandi do crime, nem se houve prisões. A apuração também busca identificar a participação de funcionários do frigorífico, embora a polícia não descarte nenhuma linha de investigação. A falta de informações detalhadas sobre as características do roubo e os potenciais envolvidos se deve à necessidade de manter a integridade das investigações em andamento, evitando o comprometimento das diligências.
A exportação ilegal de produtos de origem animal, como as pedras de vesícula bovina, configura crime contra a ordem econômica e pode trazer riscos para a saúde pública, dependendo do destino e manipulação da carga. As investigações prosseguem e a Polícia Civil se mantém otimista quanto à elucidação do caso e à recuperação do material roubado, ou, pelo menos, à identificação dos responsáveis pela subtração e exportação ilegal das pedras. A expectativa é de que novas informações sejam divulgadas ao público em breve.