Polícia prende mulher que forjou o próprio sequestro e confessou que pediu resgate de R$ 50 mil ao pai



Mulher é presa por falso sequestro no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2024 – Uma mulher foi presa nesta quarta-feira por simular um sequestro relâmpago no Rio de Janeiro. A ação, que mobilizou a polícia, revelou-se uma farsa arquitetada pela própria vítima, que alegou ter sido rendida e roubada. A investigação, no entanto, desvendou inconsistências em seu depoimento, levando à sua detenção.

De acordo com informações da Polícia Civil, a mulher, cujo nome não foi divulgado para preservar sua imagem, relatou inicialmente ter sido abordada por criminosos na região da Barra da Tijuca. Segundo seu relato, ela teria sido obrigada a sacar dinheiro em caixas eletrônicos e, posteriormente, libertada pelos sequestradores. A quantia subtraída não foi divulgada pela polícia.

Após o registro da ocorrência, agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) iniciaram as investigações. As divergências em seu relato, contudo, levantaram suspeitas. A polícia não detalhou quais inconsistências foram encontradas no depoimento da mulher, mas confirmou que elas foram suficientes para comprovar a falsidade do crime relatado.

Diante das evidências, a mulher foi presa em flagrante por falsa comunicação de crime, prevê pena de reclusão de um a três anos, além de multa. A investigação prossegue para apurar as motivações que levaram a mulher a inventar o sequestro. A polícia não descartou a possibilidade de a mulher ter simulado o crime para obter algum tipo de benefício, mas não deu detalhes sobre essa linha de investigação.

A prisão da mulher serve como alerta sobre a importância de se prestar depoimentos coerentes e verídicos às autoridades. Falsas comunicações de crime sobrecarregam o sistema policial e podem prejudicar investigações reais, além de serem consideradas crime. A Polícia Civil ressalta a necessidade de a população colaborar com informações relevantes e precisas, contribuindo para a eficácia do trabalho policial.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *