Polícia encontra drogas no sangue de menino deixado morto em hospital no ES; mãe e padrasto são indiciados



Drogas no sangue de menino morto em hospital; mãe e padrasto são indiciados no ES

– Um caso chocante abalou o Espírito Santo. A Polícia Civil indiciou a mãe e o padrasto de um menino de 7 anos encontrado morto em um hospital de Vitória. Exames toxicológicos revelaram a presença de drogas no sangue da criança, que foi levada à unidade de saúde sem vida. A tragédia reacende o debate sobre a violência doméstica e a vulnerabilidade de crianças.

Segundo informações da Polícia Civil, a criança deu entrada no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, na tarde de segunda-feira (2), já sem vida. A mãe, identificada como Thais Cristina de Souza, e o padrasto, Júlio César dos Santos, alegaram que a criança havia se engasgado com comida. No entanto, a versão apresentada pelo casal não convenceu os investigadores.

Após investigações preliminares, a polícia suspeitou de maus-tratos e encaminhou o corpo para o exame de necropsia. O resultado do laudo apontou a presença de cocaína e maconha no sangue do menino. Com essa descoberta crucial, a investigação tomou um rumo definitivo, desvendando uma possível realidade ainda mais sombria por trás da morte da criança.

A delegada responsável pelo caso, não nomeada na reportagem, relatou que a mãe e o padrasto foram presos em flagrante e posteriormente indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A polícia acredita que a criança sofria maus-tratos e que sua morte foi resultado de negligência e possível agressão. A delegada destacou a gravidade do caso e o trabalho árduo da equipe investigativa para apurar os fatos. “Estamos trabalhando para esclarecer todos os detalhes do ocorrido e garantir que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei”, declarou.

A prisão da mãe e do padrasto ocorreu na terça-feira (3), após depoimentos e coleta de provas que fortaleceram as suspeitas da polícia. O casal permanece preso à disposição da Justiça. As investigações continuam em andamento para apurar com precisão as circunstâncias que levaram à morte do menino e a eventual participação de outras pessoas no crime.

A descoberta da presença de drogas no corpo da criança chocou a população e reforça a necessidade de uma maior atenção à proteção infantil. O caso serve como um alerta sobre os perigos da violência doméstica e a importância da denúncia para a prevenção de tragédias similares. A Justiça, agora, terá a responsabilidade de julgar os indiciados e aplicar as punições cabíveis pelo crime bárbaro cometido contra uma criança indefesa.

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