Polícia do Paraná conclui investigação e diz que suplente mandou matar vereador eleito por motivação política
Maringá, PR – A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito que investiga o assassinato do vereador eleito de Maringá, Saulo de Araújo, ocorrido em 15 de outubro deste ano. Nesta sexta-feira (29), foi divulgado que o suplente de vereador, identificado como Ademir Donizete de Oliveira, é o mandante do crime, segundo as investigações. A motivação, de acordo com a polícia, seria política.
O vereador Saulo de Araújo foi morto a tiros quando estava em seu carro, na Avenida Mandacaru. A investigação, conduzida pela Delegacia de Homicídios de Maringá, aponta que Ademir Donizete de Oliveira contratou um pistoleiro para executar o crime. A polícia não divulgou detalhes sobre a identidade do executor, nem o valor pago pelo crime. O inquérito, no entanto, detalha a trama, incluindo o planejamento e a execução do assassinato.
As investigações revelaram conversas telefônicas e mensagens entre Ademir Donizete e o executor, além de outras provas que comprovam a participação do suplente no crime. A polícia não divulgou o conteúdo das mensagens ou o número de conversas telefônicas, alegando sigilo do inquérito. Após a conclusão do inquérito, Ademir Donizete de Oliveira foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e por meio cruel. Ele permanece preso e agora responderá pelo crime na Justiça.
A Polícia Civil destacou a complexidade do caso e o trabalho minucioso da equipe de investigação para elucidar o crime. O delegado responsável pelo caso afirmou que todas as provas foram analisadas criteriosamente antes da conclusão do inquérito, garantindo a justiça para a família e amigos do vereador Saulo de Araújo. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que dará andamento ao processo judicial.
A morte de Saulo de Araújo chocou a cidade de Maringá e gerou grande comoção na população. A elucidação do crime, apontando o suplente como mandante, traz um certo alívio, mas também deixa uma marca de violência política na cidade. A expectativa agora é que a justiça seja feita e que o caso sirva como alerta para a importância da segurança e da prevenção de crimes com motivações políticas.