Polícia descarta transfobia e investiga se cantora trans encontrada decapitada foi morta por facção criminosa



Cantor trans encontrada decapitada em MT: Polícia descarta transfobia e aponta facção criminosa como responsável

A Polícia Civil de Mato Grosso descartou a hipótese de transfobia como motivação para o assassinato da cantora trans Amanda Alcantara, encontrada decapitada em uma estrada vicinal na zona rural de Campo Novo do Parecis, no último domingo (10). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandre Leite, as investigações apontam para uma execução praticada por uma facção criminosa.

“A investigação está em andamento, mas tudo indica que a vítima foi morta por um grupo criminoso. Não há indícios de transfobia no crime. A investigação está focada em identificar os autores e a motivação para o crime”, afirmou Leite.

Amanda, de 27 anos, era natural de Campo Novo do Parecis e conhecida na região por sua participação em apresentações musicais. O corpo da cantora foi encontrado por moradores que passavam pela estrada vicinal. A Polícia Civil não divulgou detalhes sobre o modus operandi do crime, mas confirmou que as investigações estão sendo realizadas em sigilo para não prejudicar o andamento das buscas pelos autores do crime.

A família de Amanda está em estado de choque com a morte brutal da cantora e cobra justiça. A comunidade LGBTQIA+ de Mato Grosso também se manifestou em repúdio ao crime e pediu que as autoridades investiguem o caso com rigor.

A delegacia de Campo Novo do Parecis segue investigando o caso e pede a colaboração da população para a identificação dos autores do crime. Qualquer informação pode ser repassada para a polícia através do número 190.

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