PM apontado como autor do disparo que matou Ágatha Félix é absolvido por júri popular
PM absolvido em júri popular por morte de Agatha Félix
– O policial militar , apontado como o autor do disparo que matou , de 8 anos, foi absolvido por um júri popular nesta quinta-feira (21) no Rio de Janeiro. O caso, que chocou o país em 2020, gerou grande comoção e protestos contra a violência policial.
O crime aconteceu no dia , na comunidade , quando Agatha estava dentro de um carro com a mãe e o padrasto. Durante uma operação policial, o carro foi alvejado com vários disparos, e a menina foi atingida por um tiro na cabeça.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) acusou Rodrigo de Oliveira Soares de homicídio qualificado, alegando que ele agiu com dolo eventual, ou seja, que assumiu o risco de matar. A acusação também sustentou que o policial teria agido com excesso de força e que o carro onde Agatha estava não oferecia risco aos policiais.
A defesa do policial, por outro lado, alegou que o disparo foi acidental, que ele agiu em legítima defesa e que não havia intenção de atingir a menina. Além disso, a defesa argumentou que não foi possível identificar quem efetuou o disparo fatal.
Após mais de , o júri popular decidiu absolver Rodrigo de Oliveira Soares por maioria de votos. A decisão foi recebida com protestos por parte de familiares da vítima e movimentos sociais que acompanhavam o caso.
A família de Agatha, que buscava justiça por sua morte, se mostrou decepcionada com a decisão do júri. , disse a mãe da menina, , após a sentença.
O caso de Agatha Félix segue como um dos mais emblemáticos da violência policial no Brasil. A absolvição do policial acusado de sua morte gerou grande revolta e questionamentos sobre a atuação da justiça em casos de crimes cometidos por agentes do Estado.