Piora o quadro de saúde de jovem atingida por fuzil da PRF no Natal



Natal, 26 de dezembro de 2023 – O estado de saúde de Maria Eduarda Alves da Silva, de 26 anos, vítima de um disparo de fuzil da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de Natal, piorou nas últimas horas. A jovem, que já se encontrava internada em estado grave no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, apresenta agora um quadro clínico que inspira cuidados intensivos, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa do hospital. A bala atingiu a região abdominal da vítima, causando ferimentos de extrema gravidade.

O incidente ocorreu na noite do dia 24 de dezembro, durante uma abordagem da PRF em um evento na comunidade de Planalto, Zona Norte de Natal. De acordo com relatos de testemunhas, Maria Eduarda estava a aproximadamente 500 metros de distância do local da abordagem policial quando foi atingida pelo disparo. A jovem não participava da ocorrência, estando apenas próxima ao local. A PRF ainda não se manifestou oficialmente sobre a circunstância do disparo e a investigação sobre o ocorrido está em andamento.

A gravidade da situação gerou grande comoção nas redes sociais, onde diversas pessoas manifestaram solidariedade à família e cobraram esclarecimentos das autoridades sobre a responsabilidade pelo ocorrido. O caso reforça a preocupação com o uso excessivo da força por parte das forças de segurança e a necessidade de investigações rigorosas para apurar as responsabilidades e evitar que tragédias como essa se repitam.

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel não divulgou detalhes sobre o tratamento de Maria Eduarda, limitando-se a confirmar a piora em seu quadro clínico e a necessidade de cuidados intensivos. A família da vítima se encontra em estado de profunda angústia, aguardando informações e evolução do quadro médico. A comunidade local também expressa preocupação e exige justiça, acompanhado de perto as investigações sobre o caso. A expectativa é que os próximos dias sejam cruciais para a definição do futuro da jovem, enquanto a população aguarda respostas efetivas das autoridades sobre o incidente.

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