Picasso, Banksy e mais: obras falsificadas apreendidas na Itália seriam vendidas por R$ 1,2 bilhão
Obras falsificadas de Picasso e Banksy: quadrilha italiana é acusada de fraude milionária
Uma quadrilha italiana está sendo acusada de um golpe milionário envolvendo falsificações de obras de arte de Pablo Picasso e Banksy. A polícia italiana apreendeu mais de 100 peças falsas e estima que o prejuízo causado pela quadrilha chegue a mais de 1 bilhão de euros. A investigação, que durou dois anos, culminou em 18 prisões na última quinta-feira (8/11).
O esquema criminoso funcionava de forma complexa. A quadrilha utilizava softwares de inteligência artificial para criar cópias perfeitas de obras famosas de Picasso e Banksy, utilizando materiais de alta qualidade e técnicas sofisticadas para enganar colecionadores e especialistas. As falsificações eram vendidas em leilões e galerias de arte, tanto na Itália quanto no exterior.
A polícia encontrou provas de que a quadrilha já havia vendido diversas obras falsas, incluindo uma versão do icônico “Guernica” de Picasso e um grafite de Banksy que imitava a famosa “Menina com Balão”. As autoridades acreditam que as falsificações foram vendidas por milhões de euros, gerando um lucro exorbitante para a quadrilha.
A investigação também revelou que a organização criminosa tinha conexões com outras quadrilhas internacionais, incluindo grupos especializados em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. A polícia italiana trabalha em conjunto com autoridades internacionais para rastrear o destino das obras falsificadas e recuperar os fundos roubados.
A apreensão das obras falsas e as prisões dos envolvidos representam um golpe significativo para o mercado de arte global. O caso levanta preocupações sobre a crescente dificuldade na identificação de falsificações e a necessidade de medidas mais eficazes para combater esse tipo de crime.