PF pretende encerrar inquérito da Abin paralela ainda em 2024



Polícia Federal investiga suposta “Abin paralela” em inquérito sigiloso

Brasília, 25 de novembro de 2024 – A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a existência de uma suposta “Abin paralela”, estrutura informal de inteligência que teria operado durante o governo Bolsonaro. A investigação, mantida em sigilo, apura a atuação de agentes que, supostamente, teriam atuado fora dos canais oficiais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A abertura do inquérito demonstra a gravidade das denúncias e a preocupação das autoridades com a possibilidade de atividades clandestinas de inteligência.

O inquérito, baseado em informações recebidas pela PF, busca apurar se houve desvio de recursos públicos, abuso de poder e outras irregularidades. A investigação concentra-se na atuação de indivíduos que, alegadamente, utilizaram métodos e recursos não autorizados para obter informações de inteligência, potencialmente violando a legislação e colocando em risco a segurança nacional. A PF examina se essa suposta estrutura paralela teria atuado de forma independente, sem o conhecimento ou controle da direção da Abin, o que configura um grave problema institucional.

Segundo fontes ligadas à investigação, ainda não há detalhes concretos sobre a extensão das operações dessa suposta “Abin paralela” ou sobre os indivíduos envolvidos. A investigação está em fase inicial, e as diligências incluem oitivas de testemunhas, análise de documentos e busca de provas eletrônicas. A natureza sigilosa do inquérito impede a divulgação de informações mais detalhadas no momento.

A revelação da investigação suscita preocupações sobre a transparência e o controle das atividades de inteligência no país. A existência de uma estrutura clandestina de inteligência poderia comprometer a segurança nacional, além de criar a possibilidade de desvio de recursos e de violação de direitos individuais. A expectativa é que a investigação da PF esclareça os fatos e permita a responsabilização dos envolvidos, caso se confirme a existência e as atividades ilegais dessa suposta organização paralela.

A conclusão do inquérito e a sua eventual responsabilização dos envolvidos são essenciais para garantir a confiança pública no sistema de inteligência brasileiro e assegurar o cumprimento das leis e regulamentos que regem a área. O sigilo que envolve a investigação, embora compreensível em uma fase inicial, reforça a necessidade de acompanhamento atento do desenvolvimento do processo, para que a verdade sobre a suposta “Abin paralela” seja revelada.

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