PF prende militares e policial federal suspeitos de planejar assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes



Brasília – 19 de novembro de 2024 – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 19 de novembro, a Operação Lucas 12, que resultou na prisão de militares e de um policial federal suspeitos de planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A operação, que contou com o cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva em sete estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal – desarticulou um grupo extremista que, segundo as investigações, pretendia atentar contra a vida das autoridades.

As investigações, iniciadas há meses, apontam a existência de um grupo com forte ideologia extremista que se comunicava por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais. As mensagens interceptadas mostram a organização de um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Moraes, além de outros ataques a diversos órgãos públicos. Os investigados planejavam, além dos assassinatos, ataques a prédios públicos e a instalação de explosivos. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os presos estão militares das Forças Armadas e um policial federal. As investigações da PF apontam que o grupo possuía armas de fogo, explosivos e outros materiais que seriam usados nos ataques. A PF apreendeu diversos materiais durante as buscas, incluindo armas, explosivos, munições e documentos que comprovam a existência do plano criminoso. A operação demonstra o comprometimento das forças de segurança em combater grupos extremistas e garantir a segurança de autoridades e instituições democráticas.

A Polícia Federal ressalta a gravidade dos crimes planejados e a necessidade de se combater com rigor grupos extremistas que ameaçam a democracia e a ordem pública. As investigações prosseguem para identificar e prender todos os envolvidos na trama. Os presos serão indiciados pelos crimes de associação criminosa armada, terrorismo e tentativa de homicídio qualificado contra autoridades. A PF não divulgou a identidade dos presos, mas informou que todos serão interrogados e que a investigação buscará esclarecer a amplitude da organização criminosa e suas possíveis ramificações. A operação representa um importante passo na luta contra o extremismo e a defesa das instituições democráticas.

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