PF indicia mais 3 militares por envolvimento na trama golpista; saiba quem são



Polícia Federal Indicia Mais Três Militares por Envolvimento em Tentativa Golpista

– A Polícia Federal (PF) indiciou mais três militares por participação na trama golpista que visava a impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2023. Os nomes dos indiciados são o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o general Carlos José Pereira, ex-comandante do 1º Comando de Defesa Aeroespacial de Brasília; e o coronel Cid Carvalho, ex-comandante da Policia Militar do Distrito Federal. A informação foi confirmada pela PF nesta quinta-feira.

Com estes novos indiciamentos, a investigação da PF sobre a tentativa de golpe de Estado ganha ainda mais fôlego. O inquérito, que já dura meses, investiga a participação de militares de alta patente e outros indivíduos em atos que visavam a subverter a ordem constitucional brasileira. A PF destaca a gravidade das ações e a necessidade de apurar responsabilidades em todos os níveis de envolvimento.

O tenente-coronel Mauro Cid, já preso preventivamente, é considerado uma peça-chave na investigação. A PF alega que ele desempenhou um papel crucial na articulação de ações golpistas, tendo mantido contato com diversos outros indivíduos envolvidos na trama. A sua indiciação reforça a tese da PF de que a conspiração atingia níveis elevados dentro das Forças Armadas.

O general Carlos José Pereira e o coronel Cid Carvalho, por sua vez, são acusados de omissão e conivência com os planos golpistas. A PF sustenta que ambos tinham conhecimento das ações e não tomaram medidas para impedi-las, contribuindo para a gravidade dos acontecimentos do início do ano. As investigações em relação a ambos os oficiais seguem em andamento.

A investigação da Polícia Federal segue em curso, com a promessa de novas revelações e possivelmente novos indiciamentos. A apuração dos fatos em torno da tentativa de golpe de Estado é crucial para garantir a segurança e o funcionamento da democracia brasileira, responsabilizando todos os envolvidos pelas suas ações. A PF reitera seu compromisso com a apuração completa e imparcial dos fatos.

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