PF considera ter elementos suficientes para indiciar o assessor de Braga Netto



Polícia Federal considera ter provas suficientes para indiciar assessor de Braga Netto

– A Polícia Federal (PF) avalia possuir elementos suficientes para indiciar o assessor de Rogério Marinho, general Braga Netto, no âmbito do inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. A informação foi divulgada neste sábado pelo Blog da Andreia Sadi, do G1.

Segundo apuração do blog, a PF entende que há indícios de participação do assessor no planejamento e execução dos atos antidemocráticos que ocorreram na capital federal. A investigação se baseia em provas colhidas ao longo da apuração, incluindo, possivelmente, depoimentos, mensagens e outros materiais que compõem o robusto acervo do inquérito. A identidade do assessor não foi revelada pela reportagem, mas a PF acredita ter o necessário para formalizar a acusação contra ele.

A decisão de indiciamento ainda não foi tomada oficialmente pela corporação, e a PF se mantém cautelosa, uma vez que o processo investigatório ainda segue em andamento. No entanto, a avaliação interna é de que a quantidade e a qualidade das provas coletadas são suficientes para sustentar uma denúncia formal contra o assessor de Braga Netto perante a Justiça.

O caso reforça a abrangência das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, que visaram a anulação do resultado das eleições de 2022. A apuração busca responsabilizar todos os envolvidos, desde os participantes diretos dos atos até aqueles que, como no caso do assessor em questão, possam ter contribuído para o planejamento e a execução dos ataques às sedes dos Três Poderes. A expectativa é de que o inquérito seja concluído em breve, encaminhando-se à Justiça para as devidas providências legais.

A conclusão do inquérito e um possível indiciamento do assessor marcam um novo capítulo nas investigações sobre os acontecimentos de 8 de janeiro. A apuração detalhada dos fatos e a busca pela responsabilização dos envolvidos são cruciais para garantir a segurança democrática e o respeito às instituições do país. A PF continua a trabalhar ativamente na elucidação completa dos eventos ocorridos naquela data.

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