Pesquisa revela que cesta básica em Petrolina fechou 2024 a R$ 587,15, afetada por alta de preços



Petrolina, PE – 13 de janeiro de 2025 – O ano de 2024 se encerrou com um aumento significativo no custo da cesta básica em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com pesquisa divulgada neste domingo (13) pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal do Vale do São Francisco (FACAPE), o valor médio da cesta básica na cidade chegou a R$ 587,15 em dezembro. Isso representa um aumento de 1,22% em relação a novembro e de 26,29% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A pesquisa da FACAPE monitora mensalmente o preço de 13 produtos alimentícios essenciais, compondo a cesta básica. A variação de preços, segundo a instituição, é influenciada por diversos fatores, incluindo oscilações no mercado nacional e internacional, custos de produção e transporte, além de questões climáticas que afetam diretamente a produção de alimentos.

O item que apresentou maior variação de preço em dezembro, em comparação a novembro, foi o tomate, com um aumento de 36,59%. Outros itens com variações significativas foram a farinha de mandioca (12,5%), o açúcar (8,16%) e o óleo de soja (7,07%). Por outro lado, houve queda nos preços do arroz (-6,20%), da batata (-1,27%) e do feijão (-1,05%).

A FACAPE ressalta a importância do acompanhamento contínuo dos preços da cesta básica para o planejamento orçamentário das famílias e para a formulação de políticas públicas que visem garantir a segurança alimentar da população. O estudo completo com a detalhamento dos preços de cada produto está disponível na instituição. A pesquisa demonstra a necessidade de atenção às oscilações de preços e seus impactos diretos no orçamento doméstico dos petrolinenses.

A alta significativa de 26,29% em relação a dezembro de 2023 indica um aumento considerável no custo de vida para a população de Petrolina, reforçando a preocupação com a inflação e a necessidade de medidas para mitigar os efeitos negativos sobre a população de baixa renda. O acompanhamento constante da evolução dos preços dos alimentos é crucial para a compreensão da realidade econômica local e para a adoção de estratégias eficazes de enfrentamento à insegurança alimentar.

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