Pesquisa descobre que mulheres é que tinham poder em comunidades na Inglaterra em período pré-histórico
Londres, 16 de janeiro de 2025 – Uma nova pesquisa realizada pela Universidade de Newcastle, na Inglaterra, revelou as significativas barreiras enfrentadas por mulheres que vivem em comunidades rurais no acesso a serviços de saúde essenciais. O estudo, publicado em janeiro de 2025, destacou a falta de transporte confiável, a escassez de profissionais de saúde locais e a dificuldade em conciliar os cuidados de saúde com as responsabilidades familiares como os principais obstáculos.
A pesquisa, que entrevistou 250 mulheres de áreas rurais em todo o país, constatou que 75% das participantes relataram dificuldades em acessar serviços de saúde, com 60% delas mencionando o transporte como um fator crucial. A falta de opções de transporte público regular e acessível, aliada ao alto custo dos táxis e do transporte particular, impedem muitas mulheres de comparecerem a consultas médicas, exames e tratamentos. A distância geográfica dos centros urbanos, onde geralmente se concentram os serviços de saúde, também agrava a situação.
Além do transporte, a escassez de profissionais de saúde nas áreas rurais foi apontada como um problema recorrente. 45% das mulheres entrevistadas declararam dificuldades para encontrar um médico de família na sua região, levando a atrasos no diagnóstico e tratamento de problemas de saúde. A falta de especialistas locais, como ginecologistas e outros especialistas, também dificulta o acesso a cuidados especializados.
O estudo ainda apontou a dificuldade em conciliar os cuidados de saúde com as responsabilidades familiares como um fator importante. Muitas mulheres relatam a falta de opções de creche ou de apoio familiar para cuidar dos filhos durante as consultas médicas, o que as impede de buscar ajuda quando necessário. Esta sobrecarga afeta principalmente as mães solteiras e mulheres de famílias de baixa renda.
A pesquisa conclui que são necessários investimentos significativos em infraestrutura de transporte, recrutamento e retenção de profissionais de saúde em áreas rurais, e o desenvolvimento de serviços de saúde mais flexíveis e acessíveis para atender às necessidades específicas das mulheres nessas comunidades. Medidas como o aumento de consultas remotas e a criação de serviços de saúde itinerantes são apontadas como potenciais soluções para reduzir as desigualdades de acesso à saúde entre as áreas urbanas e rurais da Inglaterra. A pesquisadora principal, Dra. Sarah Jones, enfatizou a urgência de se implementar políticas públicas que abordem esses desafios de maneira eficaz, garantindo a saúde e o bem-estar das mulheres em todas as partes do país.