Perigo que vem do ar: MP quer ampliar parceria com órgãos para fiscalização mais rigorosa contra uso de cerol



MP-AC quer ampliar fiscalização contra uso de cerol no Acre

– O Ministério Público do Acre (MP-AC) intensificará a luta contra o uso de cerol em pipas no estado. Preocupado com os perigos que essa prática representa para a população, o órgão busca ampliar parcerias com outros órgãos para garantir uma fiscalização mais rigorosa e efetiva. O cerol, mistura perigosa de cola e vidro, causa cortes profundos e graves em quem entra em contato com ele, podendo levar até à morte.

A ação do MP-AC não é nova, mas a proposta de ampliação da fiscalização demonstra a urgência em combater o problema. A iniciativa surge em resposta ao preocupante número de acidentes causados pelo cerol, que afetam principalmente motociclistas e condutores de veículos. A substância, ao entrar em contato com a pele, causa lesões graves que podem gerar sequelas permanentes, além de ameaçar a vida das vítimas. O MP-AC ressalta a necessidade de ações conjuntas para coibir a fabricação, venda e utilização do cerol.

A estratégia para combater o uso de cerol envolve a aproximação com diversos órgãos, incluindo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e órgãos de proteção ambiental. A parceria visa fortalecer as ações de fiscalização e conscientização, intensificando as operações de apreensão de pipas com cerol e promovendo campanhas educativas para alertar a população sobre os riscos dessa prática. A expectativa é que, com a atuação integrada, seja possível reduzir significativamente o número de acidentes causados pelo uso do cerol no Acre.

O Ministério Público do Acre reforça a gravidade do problema e apela à colaboração da sociedade na denúncia de casos de fabricação, venda ou uso de cerol. A participação da população é fundamental para o sucesso da estratégia de fiscalização e para garantir a segurança de todos. A denúncia pode ser feita anonimamente através dos canais oficiais do MP-AC, contribuindo assim para um Acre mais seguro para todos. A meta é clara: erradicar o uso do cerol e proteger a população acreana dos perigos dessa prática tão irresponsável.

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