Pediatra Fernando Cunha Lima tem prisão mantida após STJ negar recurso



Prisão de pediatra Fernando Cunha Lima é mantida pelo STJ

João Pessoa, 18 de novembro de 2024 – A prisão preventiva do pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável, permanece. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, nesta segunda-feira (18), o recurso impetrado pela defesa do médico, mantendo a decisão da Justiça da Paraíba. A decisão representa um revés significativo para a defesa e fortalece as investigações que apontam para a prática de crimes graves contra crianças.

O caso ganhou notoriedade após denúncias de abuso sexual contra pacientes menores de idade. As investigações, conduzidas pelas autoridades paraibanas, culminaram na prisão preventiva de Fernando Cunha Lima. A defesa do médico alegou, em seu recurso ao STJ, irregularidades no processo e a necessidade de sua soltura para que pudesse se defender adequadamente. No entanto, os ministros da Corte Superior entenderam que as provas apresentadas pela acusação eram suficientes para justificar a manutenção da prisão preventiva. O STJ não divulgou detalhes sobre a fundamentação da decisão, apenas confirmou a negativa do recurso.

A manutenção da prisão de Fernando Cunha Lima reforça a gravidade das acusações que pesam contra ele. A decisão do STJ demonstra a confiança da justiça na solidez das provas colhidas durante a investigação e a necessidade de se evitar a obstrução à Justiça, um dos argumentos centrais para a manutenção da prisão preventiva. A defesa do pediatra ainda pode recorrer a outras instâncias judiciais, mas a decisão do STJ representa um importante obstáculo para sua libertação.

A população de João Pessoa e toda a Paraíba acompanha o caso com grande atenção, exigindo justiça e a punição dos responsáveis por crimes contra crianças. A decisão do STJ, embora não conclusiva sobre a culpa do acusado, representa um passo significativo para a busca da verdade e para garantir a segurança das vítimas e de outras crianças que possam estar em situação de vulnerabilidade. A investigação segue em curso, e novas informações devem surgir nos próximos passos do processo.

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