PDT vai à Justiça para cassar o bolsonarista Abilio Brunini, prefeito de Cuiabá



Cuiabá, 21 de fevereiro de 2024 – O Partido Democrático Trabalhista (PDT) ingressou com uma ação na Justiça Eleitoral de Mato Grosso para cassar o mandato do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL). A ação, protocolada nesta terça-feira, acusa o prefeito de abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2020. A legenda alega que Brunini utilizou recursos públicos para promover sua candidatura, configurando compra de votos e desequilíbrio na disputa.

O PDT baseia sua denúncia em supostas irregularidades na utilização de recursos públicos durante a campanha. A ação cita diversas ações da administração municipal, alegadamente direcionadas para beneficiar a campanha de Brunini, incluindo obras públicas realizadas em períodos próximos à eleição e a distribuição de bens e serviços de forma irregular. O partido afirma possuir provas documentais robustas que demonstram o uso indevido dos recursos, incluindo contratos, recibos e depoimentos de testemunhas.

Segundo a legenda, as irregularidades teriam beneficiado diretamente a candidatura de Brunini, influenciando o resultado final da eleição. O PDT requer, portanto, a anulação da eleição de 2020 e a cassação do mandato de Abílio Brunini, além da aplicação de outras sanções previstas na legislação eleitoral. O partido considera as acusações graves e demonstra sua preocupação com a lisura do processo democrático em Cuiabá.

A ação do PDT agora seguirá o trâmite judicial na Justiça Eleitoral de Mato Grosso. O juiz responsável pelo caso deverá analisar as provas apresentadas pelo partido e decidir sobre a procedência da ação. A expectativa é de que o processo tenha um longo período de tramitação, com a defesa de Brunini apresentando sua versão dos fatos e a realização de audiências e outras diligências. O desfecho da ação terá grande impacto na política cuiabana, podendo levar a novas eleições caso o pedido de cassação seja acolhido pela Justiça. A assessoria de Abílio Brunini ainda não se manifestou publicamente sobre a ação.

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