Pão de coco é reconhecido como patrimônio histórico-cultural e imaterial do Ceará



Fortaleza, 15 de abril de 2025 – O pão de queijo cearense acaba de conquistar um importante reconhecimento: o de patrimônio histórico-cultural e imaterial do Ceará. A notícia foi divulgada nesta segunda-feira (15) e representa uma vitória para os defensores da tradição culinária local, que lutam pela preservação de um dos símbolos mais saborosos da cultura cearense.

A solenidade de reconhecimento aconteceu no Museu do Ceará, em Fortaleza, e contou com a presença de diversas autoridades, representantes de entidades culturais e, claro, apaixonados pelo tradicional quitute. A iniciativa partiu de um projeto de lei apresentado pela deputada estadual Augusta Brito, que passou por votação unânime na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE). O processo de aprovação do projeto demonstra a importância que o pão de queijo cearense tem para a identidade cultural do estado.

O documento destaca a importância histórica e social do pão de queijo para a cultura cearense, apontando sua presença em diversos contextos sociais, desde festas familiares até eventos comerciais. O texto ressalta que o doce é produzido de forma artesanal por diversos grupos familiares, contribuindo para a economia local. A lei também reconhece que a receita original foi trazida para o estado em 1890 por imigrantes portugueses e que, ao longo do tempo, sofreu adaptação, incorporando ingredientes locais, dando ao pão de queijo cearense a sua identidade única.

Augusta Brito, autora do projeto, comemorou o resultado. “É uma grande conquista para o nosso estado. O reconhecimento do pão de queijo como patrimônio histórico-cultural e imaterial reforça a importância de preservar nossas tradições e valorizar a cultura local”, afirmou a deputada.

A partir de agora, a lei prevê ações para a proteção e preservação da tradição do pão de queijo cearense, estimulando a pesquisa, a valorização da produção artesanal e a divulgação da sua história e importância cultural. Esse reconhecimento não é apenas simbólico, mas representa um compromisso com a memória e identidade do Ceará, assegurando que essa receita deliciosa e tradicional continue a ser apreciada por gerações futuras. O ato encerra-se com a expectativa de um futuro promissor para a preservação e divulgação dessa iguaria cearense.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *