Paes assume 4º mandato no Rio e propõe Força Municipal de Segurança armada



Rio de Janeiro, 01 de janeiro de 2025 – Eduardo Paes deu posse ao seu quarto mandato como prefeito do Rio de Janeiro neste domingo, 1º de janeiro. Em seu discurso de posse, o político do PSD anunciou a criação de uma força municipal de segurança armada, chamada de Guarda Municipal Armada, para atuar em conjunto com as polícias estadual e federal na cidade. A medida, segundo Paes, visa fortalecer a segurança pública na capital fluminense, que enfrenta altos índices de criminalidade.

A proposta de criação da Guarda Municipal Armada foi um dos pontos centrais do discurso de Paes, que destacou a necessidade de uma atuação mais integrada e eficiente das forças de segurança. Ele não apresentou detalhes sobre o efetivo, o armamento ou o treinamento dos guardas municipais que farão parte da força, apenas mencionando que será um projeto implementado em parceria com o Governo do Estado. A iniciativa do prefeito recebeu apoio de diversos setores da sociedade, mas também gerou preocupações em relação à possibilidade de abusos e violações dos direitos humanos.

Durante a cerimônia, Paes também fez um balanço dos seus mandatos anteriores, destacando as obras de infraestrutura e os investimentos em áreas como saúde e educação. Ele prometeu dar continuidade a essas políticas e implementar novas iniciativas para melhorar a qualidade de vida dos cariocas. O prefeito reeleito obteve 64,62% dos votos válidos no segundo turno das eleições de 2024, derrotando seu adversário, que não teve o nome mencionado na matéria.

A posse de Paes ocorreu em meio a um clima festivo, com a presença de autoridades, familiares, e apoiadores. A expectativa é que seu quarto mandato seja marcado por desafios na área de segurança pública e também pela necessidade de continuar a modernizar a cidade e a melhorar os serviços públicos. A implementação da Guarda Municipal Armada será um dos grandes testes de sua gestão. A ausência de detalhes específicos sobre o projeto, no entanto, deixa margem para discussões e debates sobre sua viabilidade e eficácia no combate à criminalidade, além das questões éticas envolvidas em uma força de segurança municipal armada. O futuro mostrará se a iniciativa será um sucesso ou um novo desafio para a administração Paes.

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