Pacote fiscal anunciado por Haddad está ‘na direção certa’, diz Febraban



– O pacote de medidas fiscais anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu aval positivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em nota divulgada nesta segunda-feira, a entidade representativa do setor bancário brasileiro afirmou que as medidas estão na “direção certa” para o equilíbrio das contas públicas. A Febraban destacou a importância das ações para a retomada da credibilidade fiscal do país, fundamental para atrair investimentos e garantir o crescimento econômico sustentável.

A entidade elogiou, em particular, a busca por ampliar a arrecadação tributária por meio do combate à sonegação e à elisão fiscal. A Febraban entende que essas medidas são cruciais para aumentar a receita do governo sem a necessidade de elevações abruptas de impostos que poderiam impactar negativamente a atividade econômica. O documento não detalha quais medidas específicas foram consideradas positivas, mas enfatiza a importância de um ambiente macroeconômico estável e previsível para o bom funcionamento do sistema financeiro.

Embora a Febraban tenha expressado seu apoio ao pacote, a nota não deixa de reconhecer os desafios que ainda persistem. A entidade ressalta a necessidade de continuidade nas reformas estruturais para garantir a sustentabilidade das contas públicas a longo prazo. A Febraban reforça que o sucesso das medidas dependerá da sua efetiva implementação e do monitoramento constante dos resultados.

A declaração da Febraban demonstra a importância do diálogo entre o governo e o setor privado na construção de políticas econômicas que promovam o desenvolvimento do país. A postura positiva da entidade em relação ao pacote de Haddad sinaliza um clima de otimismo cauteloso no mercado financeiro, embora a eficácia das medidas ainda precise ser comprovada na prática. A observação constante da implementação do plano, acompanhada da transparência do governo, se mostra crucial para a manutenção da confiança dos agentes econômicos. O sucesso do plano fiscal proposto pelo ministro Haddad, segundo a Febraban, dependerá de ações contínuas e monitoramento consistente para garantir a sustentabilidade fiscal do Brasil.

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