Paciente diagnosticado com raiva humana morre após 20 dias internado



Tocantins registra primeira morte por raiva humana em 2024

– O Tocantins registrou nesta segunda-feira (11) a primeira morte por raiva humana em 2024. O paciente, um homem de 52 anos, morreu após 20 dias internado no Hospital Regional de Araguaína. O caso foi confirmado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

A vítima foi picada por um morcego em sua residência no município de Araguaína, no dia 21 de outubro. Após a picada, ele apresentou os primeiros sintomas da doença em 24 de outubro, como febre, dor de cabeça, e vômito. Ele procurou atendimento médico no dia 27 de outubro e foi transferido para o Hospital Regional de Araguaína no dia 29 de outubro, onde permaneceu internado até o dia de sua morte.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a raiva humana é uma doença grave e fatal que pode ser transmitida pela saliva de animais infectados, como morcegos, cães, gatos e roedores. A doença é considerada uma doença negligenciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, por isso, é importante a busca por atendimento médico após a picada de animais suspeitos.

O Tocantins já havia registrado um caso de raiva humana em 2023, mas o paciente, uma mulher de 45 anos, recebeu tratamento e sobreviveu. A Sesau realiza campanhas de vacinação contra a raiva animal em cães e gatos, mas a vacinação contra a raiva humana é indicada apenas para pessoas que trabalham em contato direto com animais silvestres, como veterinários e biólogos.

A Secretaria de Saúde do Tocantins destaca a importância de procurar atendimento médico após a picada de animais suspeitos. A vacina contra a raiva é eficaz para prevenir a doença quando administrada após o contato com o animal infectado, sendo fundamental procurar atendimento médico o mais rápido possível.

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