Orçamento do RJ para 2025 é aprovado na Alerj com previsão de déficit de R$ 14,6 bi



Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2024 – A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na noite desta quarta-feira o orçamento do estado para 2025, que prevê um déficit de R$ 14,6 bilhões. O projeto, enviado pelo governador Cláudio Castro, foi aprovado após debates e negociações com os deputados estaduais. A votação ocorreu em meio a discussões sobre a capacidade do estado em equilibrar suas finanças e atender às demandas da população.

O orçamento total aprovado é de R$ 101,8 bilhões, representando um aumento de 4,8% em relação ao orçamento de 2024. Apesar do crescimento nominal, a previsão de déficit é um fator de preocupação para especialistas em finanças públicas. A maior parte dos recursos, cerca de 40%, será destinada à área de segurança pública, um reflexo das prioridades do governo estadual. A saúde receberá 14% dos recursos, enquanto a educação ficará com 12,7%.

Deputados da oposição criticaram a previsão do déficit, argumentando que o governo não apresentou medidas eficazes para conter os gastos e aumentar a arrecadação. Eles destacaram a falta de investimentos em setores importantes como educação e infraestrutura, e alertaram para os possíveis impactos negativos na prestação de serviços públicos. Já os deputados da base governista defenderam o orçamento, destacando a necessidade de priorizar a segurança pública e os esforços para equilibrar as contas do estado a longo prazo.

A aprovação do orçamento para 2025 põe fim a um período de negociações e debates na Alerj. Agora, o governo terá que se esforçar para cumprir as metas estabelecidas e buscar alternativas para reduzir o déficit previsto. O desafio para o governo estadual será administrar os recursos disponíveis de forma eficiente, buscando otimizar gastos e aumentar a receita, sem comprometer a qualidade dos serviços públicos prestados à população fluminense. A execução do orçamento e os resultados obtidos ao longo do ano serão acompanhados de perto por órgãos de controle e pela sociedade civil.

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