Operadoras podem ativar ‘5G puro’ em todo o Brasil, mas só 18% das cidades têm antenas compatíveis; mapa mostra cada uma delas



Brasília, 4 de dezembro de 2024 – As operadoras de telefonia móvel do Brasil receberam autorização para ativar o 5G puro em todo o território nacional. A notícia, divulgada hoje, porém, traz uma ressalva importante: apenas 18% das cidades brasileiras contam com a infraestrutura necessária para garantir a plena utilização da tecnologia. Um mapa interativo, disponibilizado pelo G1, detalha quais cidades estão preparadas para receber o sinal 5G sem depender de compartilhamento de frequência com outras tecnologias.

De acordo com a reportagem, a liberação do 5G puro representa um avanço significativo para a expansão da rede de quinta geração no país. A expectativa é de que a maior velocidade e menor latência proporcionadas pelo 5G puro impulsionem o desenvolvimento de diversas áreas, como a internet das coisas (IoT) e a indústria 4.0. Entretanto, a realidade aponta para um desafio considerável: a falta de antenas compatíveis na maior parte do território nacional.

O mapa interativo mostra, com precisão, a distribuição geográfica das cidades com antenas preparadas para o 5G puro. Essa disparidade entre a autorização nacional e a infraestrutura disponível evidencia a necessidade de investimentos maciços na expansão da cobertura de antenas compatíveis. A falta de infraestrutura poderá resultar em uma experiência de 5G incompleta ou indisponível para a maioria da população brasileira em um futuro próximo. A disparidade entre a capacidade tecnológica e a disponibilidade de infraestrutura levanta questões importantes sobre a efetiva implementação do 5G no Brasil e os desafios de conectar o país de forma equitativa.

A reportagem não especifica prazos para a expansão da infraestrutura necessária. Resta saber como as operadoras irão lidar com a discrepância entre a liberação do 5G puro e a limitada disponibilidade de antenas compatíveis, e quais estratégias serão adotadas para garantir um acesso mais amplo e equitativo à nova tecnologia em todo o território nacional. A longo prazo, a viabilidade do 5G puro no Brasil dependerá diretamente da capacidade de superar esse gargalo infraestrutural.

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