Operação que investiga esquema ilegal para comércio de eletrônicos cumpre mandados em MT e outros 4 estados
Cuiabá (MT) – 28 de novembro de 2024 – Uma operação policial deflagrada nesta quarta-feira (28) desmantelou uma organização criminosa especializada em comércio ilegal de eletrônicos em Mato Grosso e mais quatro estados. A ação, que contou com a participação da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT), cumpriu mandados de busca e apreensão em Cuiabá e outras cidades, além de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
A investigação, que durou meses, apontou um esquema sofisticado de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. A quadrilha atuava importando eletrônicos de forma clandestina, sem o pagamento de impostos, e posteriormente os comercializava em lojas físicas e online. A polícia estima que o prejuízo aos cofres públicos ultrapasse R$ 10 milhões.
Durante a operação, foram apreendidos diversos produtos eletrônicos, como celulares, notebooks e tablets, além de documentos e materiais que comprovam a atuação da organização criminosa. O valor total dos bens apreendidos ainda está sendo contabilizado, mas a polícia confirmou que se trata de um montante significativo. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva.
Segundo o delegado responsável pela operação, a investigação começou a partir de denúncias anônimas e informações levantadas pela inteligência da PJC-MT. A complexidade do esquema exigiu a cooperação entre as polícias dos cinco estados envolvidos, demonstrando a abrangência nacional da organização criminosa. As investigações continuam em andamento para identificar todos os envolvidos e desvendar a totalidade do esquema criminoso.
A operação representa um duro golpe contra o crime organizado e reforça o compromisso das forças de segurança em combater a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro. As pessoas presas serão encaminhadas para unidades prisionais e responderão pelos crimes de sonegação fiscal, contrabando, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A expectativa é que novas prisões sejam realizadas nos próximos dias, à medida que as investigações avançam. A PJC-MT não divulgou os nomes dos presos para preservar o andamento das investigações.