Operação prende três PMs suspeitos de invadir domicílios, executar pessoas rendidas e alterar cenas dos crimes na Bahia
Salvador, 17 de dezembro de 2024 – Doze policiais militares foram presos na Bahia em operações da Polícia Civil deflagradas nesta terça-feira (17). As ações, que ocorreram em Salvador e região metropolitana, visam desarticular grupos criminosos envolvidos com o tráfico de drogas. A operação, batizada de “Escudo”, resultou ainda na apreensão de drogas, armas e munições. Segundo a Polícia Civil, as investigações duraram meses e contaram com a colaboração de outras forças de segurança.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) divulgou um balanço parcial da operação “Escudo” ao final do dia, confirmando as 12 prisões de policiais militares. A pasta destacou o comprometimento com a investigação e o combate à corrupção dentro das forças de segurança. Não foram divulgados detalhes sobre a quantidade de drogas e armas apreendidas, nem sobre os locais exatos das prisões e apreensões, por questões estratégicas da investigação. A SSP-BA informou apenas que as ações se concentraram em Salvador e região metropolitana, sem especificar bairros ou cidades.
As investigações que culminaram nas prisões apontam para a participação dos policiais militares em atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas. Detalhes sobre o modus operandi dos envolvidos e a extensão de suas ações criminosas não foram revelados pela polícia, em respeito ao sigilo das investigações. A Polícia Civil garantiu que as investigações continuam em andamento e que novas prisões e apreensões podem ocorrer nos próximos dias.
A operação “Escudo” representa um golpe significativo contra o crime organizado na Bahia e demonstra o compromisso das forças de segurança em combater a corrupção e garantir a segurança pública. As investigações em curso prometem trazer mais informações sobre a atuação desses grupos criminosos e seus desdobramentos. A SSP-BA enfatizou a importância da colaboração da população para o sucesso das operações policiais e reiterou o compromisso em manter a transparência no processo, sem comprometer as investigações em andamento. As autoridades competentes garantiram que todos os envolvidos serão apresentados à Justiça e responderão pelos crimes cometidos.