Operação desarticula família suspeita de sonegar R$ 260 milhões dos cofres públicos em AL e PE



Maceió, 17 de dezembro de 2024 – Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) desarticulou, nesta terça-feira (17), uma família suspeita de sonegar R$ 260 milhões dos cofres públicos de Alagoas e Pernambuco. A ação, batizada de “Operação Eclipse”, cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em Maceió (AL) e em Petrolina (PE).

De acordo com as investigações, o esquema criminoso envolvia a emissão de notas fiscais falsas para empresas de fachada, que simulavam a prestação de serviços para órgãos públicos estaduais. As empresas, supostamente controladas pela família, recebiam pagamentos sem que os serviços fossem efetivamente prestados. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 260 milhões.

A investigação, que durou aproximadamente um ano, identificou diversos indícios de crimes contra a administração pública, como peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro. A PF apreendeu documentos, computadores, celulares e veículos durante as buscas, materiais que serão analisados para aprofundar as investigações e subsidiar a denúncia formal ao Ministério Público Federal (MPF).

Entre os alvos da operação estão membros da mesma família, cujos nomes não foram divulgados pela PF para preservar o andamento das investigações. As investigações apontaram para um esquema complexo e sofisticado, que envolvia a participação de diversas pessoas físicas e jurídicas.

A Operação Eclipse demonstra o compromisso das autoridades em combater a corrupção e responsabilizar os envolvidos em desvios de recursos públicos. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar todos os envolvidos e recuperar os valores desviados. A PF e a CGU não forneceram detalhes sobre as etapas seguintes da investigação, mas afirmaram que novas informações serão divulgadas oportunamente.

A recuperação dos R$ 260 milhões sonegados é uma prioridade para as autoridades, que trabalham para garantir a devolução dos recursos aos cofres públicos e a punição dos responsáveis. A operação reforça a importância da transparência e do controle rigoroso dos gastos públicos para evitar novas ocorrências de crimes dessa magnitude.

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