Operação da PF contra crimes de venda ilegal de seguros e lavagem de dinheiro cumpre mandados em PE
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Operação da PF desarticula esquema de venda ilegal de seguros e lavagem de dinheiro em Pernambuco
Caruaru (PE) – 30 de janeiro de 2025 – Uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quarta-feira (30) em Pernambuco desarticulou um esquema criminoso de venda ilegal de seguros e lavagem de dinheiro. A ação, batizada de “Operação Seguro Ilícito”, cumpriu mandados de busca e apreensão em diversas cidades do estado, com foco principal em Caruaru e região.
De acordo com a PF, as investigações duraram aproximadamente um ano e apontaram a atuação de uma organização criminosa que comercializava ilegalmente seguros de veículos e outras modalidades, sem possuir autorização da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). O esquema movimentou um volume considerável de recursos financeiros, que eram posteriormente utilizados em atividades de lavagem de dinheiro, visando a ocultação da origem ilícita dos valores.
Os mandados judiciais, expedidos pela 1ª Vara Federal de Caruaru, autorizaram buscas em 10 imóveis e apreensão de documentos, computadores, celulares e outros materiais que possam auxiliar nas investigações. A PF informou que foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Caruaru, além de outras cidades pernambucanas, embora não tenha especificado quais. Ainda não há informações sobre o número de pessoas presas em flagrante.
A investigação revelou que a organização criminosa atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas entre os seus membros. Além da venda ilegal dos seguros, o grupo utilizava diversas estratégias para dissimular a origem do dinheiro obtido ilicitamente, configurando o crime de lavagem de dinheiro. As modalidades de seguros irregulares comercializadas e o valor total movimentado pela organização ainda não foram divulgados pela PF.
A Polícia Federal ressaltou a importância da operação para o combate à criminalidade financeira e à proteção dos consumidores, uma vez que os seguros comercializados pela organização criminosa não possuíam cobertura ou respaldo legal, prejudicando os clientes que os adquiriram. As investigações prosseguirão para identificar todos os envolvidos e apurar o montante total desviado. A PF não divulgou o nome dos investigados.