‘Onde perdemos a luz da alma para a escuridão do ódio?’, indaga Barroso após explosões em Brasília
Barroso condena ataque em Brasília e afirma que “democracia não se constrói com violência”
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, condenou nesta quinta-feira (14) o ataque que atingiu a sede da Corte em Brasília, classificando-o como “um ato de terrorismo”. Em entrevista à GloboNews, Barroso afirmou que a democracia “não se constrói com violência” e que os responsáveis pelo ataque serão “rigorosamente punidos”.
O ataque, que ocorreu na noite de quarta-feira (13), causou danos materiais à fachada do prédio do TSE. Segundo informações da Polícia Federal, um grupo de pessoas arremessou pedras e outros objetos contra a sede do Tribunal. O ataque foi motivado por uma série de mensagens falsas que circulavam nas redes sociais, acusando o TSE de fraude nas eleições de 2022.
“É inadmissível que a democracia seja atacada dessa forma”, disse Barroso. “O TSE é um órgão essencial para o funcionamento do nosso sistema eleitoral e deve ser respeitado por todos”. O presidente do TSE afirmou que a Corte continuará trabalhando para garantir eleições livres, justas e transparentes no Brasil.
O ataque à sede do TSE foi condenado por diversos políticos, incluindo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também manifestou sua repudiação ao ato, afirmando que “a democracia não se constrói com violência”.
A Polícia Federal investiga o caso e busca identificar os autores do ataque. De acordo com a PF, a investigação terá como foco a identificação e a responsabilização dos autores dos ataques.
O ministro Alexandre de Moraes, além de presidir o TSE, também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em seu pronunciamento, ele destacou a importância de se combater a desinformação nas redes sociais e de se defender as instituições democráticas. Ele ressaltou que o TSE tem atuado de forma firme e transparente para garantir a lisura do processo eleitoral e que as fake news que circulam nas redes sociais tentam minar a confiança da população nas instituições.