Olaf Scholz diz que não aceitará paz na Ucrânia ‘ditada pela Rússia’
Scholz Rejeita Paz na Ucrânia Ditada pela Rússia: “Não Aceitaremos Ultimatos”
– O chanceler alemão, Olaf Scholz, reiterou nesta sexta-feira sua firme oposição a qualquer acordo de paz na Ucrânia imposto pela Rússia. Em uma entrevista coletiva concedida em Berlim, Scholz afirmou categoricamente que a Alemanha não aceitará “ultimatos” de Moscou e que o fim da guerra só pode ser alcançado com base no respeito à soberania e à integridade territorial ucraniana.
A declaração de Scholz ocorre em meio a crescentes especulações sobre potenciais negociações de paz, alimentadas por declarações ambíguas de alguns líderes ocidentais. O chanceler alemão, porém, foi enfático ao descartar qualquer solução que privilegie os interesses russos em detrimento da Ucrânia. Ele ressaltou a importância de apoiar Kiev na sua luta contra a agressão russa, fornecendo assistência militar e financeira.
Scholz argumentou que ceder às exigências da Rússia, que incluem a anexação de territórios ucranianos, significaria a aceitação de uma violação flagrante do direito internacional e estabeleceria um perigoso precedente para conflitos futuros. A Alemanha, enfatizou, permanece comprometida com a defesa da ordem internacional baseada em regras, na qual a soberania e a integridade territorial dos Estados são princípios inegociáveis.
Além de rejeitar a imposição de uma paz ditada por Moscou, Scholz reafirmou o compromisso alemão em fornecer apoio contínuo à Ucrânia. Embora não tenha especificado novas medidas concretas, a declaração reforça o posicionamento de Berlim de manter o fluxo de ajuda militar e humanitária para Kiev, em linha com seus aliados europeus e os Estados Unidos.
A firme posição alemã, expressa por Scholz, contrasta com algumas declarações recentes que sugeriram a possibilidade de negociações sem pré-condições. A declaração do chanceler alemão, porém, deixa claro que, para Berlim, qualquer negociação de paz só pode ocorrer sob os termos da Ucrânia e com o respeito integral à sua soberania e integridade territorial. A insistência de Scholz em uma solução que não ceda às exigências russas sinaliza que a Alemanha continuará a apoiar ativamente a resistência ucraniana até que uma paz justa e duradoura seja alcançada.