O que se sabe sobre o caso do GCM que matou secretário de Osasco (SP)



GCM mata secretário em Osasco: falta de transparência e revolta marcam o caso

Osasco, SP – A morte do secretário municipal de Obras de Osasco, Thiago Atanásio, em 17 de fevereiro de 2023, durante uma abordagem da Guarda Civil Municipal (GCM), gerou comoção e revolta na cidade. A versão oficial, que aponta legítima defesa por parte dos guardas, enfrenta questionamentos e uma crescente demanda por transparência na investigação. Até o momento, a falta de clareza sobre os fatos tem alimentado especulações e alimentado a indignação da população.

O incidente ocorreu por volta das 23h, na Rua Antônio de Souza, no bairro Bela Vista. Segundo a GCM, Atanásio teria se recusado a parar o veículo após ser abordado e, em seguida, teria apresentado resistência, culminando em um confronto que resultou em sua morte. A versão oficial afirma que os guardas reagiram após o secretário supostamente ter atingido um deles com o carro. Testemunhas presentes, no entanto, relatam uma versão diferente dos fatos, alegando que o secretário não teria apresentado resistência e que os disparos ocorreram de forma rápida e sem aviso prévio. A divergência de relatos acende um alerta sobre a necessidade de uma investigação isenta e criteriosa.

O secretário municipal de Segurança Pública de Osasco, Jorge Luiz dos Santos, confirmou a abertura de um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias da morte. A investigação é conduzida pelo 2º Batalhão da Polícia Militar de Osasco e buscará elucidar as contradições entre os relatos da GCM e das testemunhas. A falta de imagens de câmeras de segurança no local do ocorrido dificulta a apuração dos fatos, segundo informações preliminares.

A prefeitura de Osasco divulgou uma nota de pesar pela morte de Atanásio, expressando solidariedade à família e se comprometendo a colaborar com as investigações. No entanto, a ausência de detalhes e informações adicionais por parte das autoridades gerou críticas por parte da população e da oposição, que exigem transparência e celeridade no processo investigativo. A família de Atanásio também questiona a versão oficial dos fatos e luta por justiça.

Até o momento, não há informações oficiais sobre a conclusão do inquérito policial militar. A falta de transparência e as divergências entre os relatos alimentam a revolta da população de Osasco e intensificam a demanda por justiça e esclarecimentos sobre a morte do secretário Thiago Atanásio, um caso que continua a gerar debates e questionamentos sobre o uso da força letal pela Guarda Civil Municipal. A expectativa é que a investigação seja conduzida de forma justa e imparcial, permitindo que a verdade prevaleça.

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